É só uma observação, ainda sem fundamento algum, que só vou escrever aqui porque não quero que se perca.
As nossas relações (não estou falando das amorosas, mas as outras) são frágeis, superficiais e um tanto quanto mentirosas.
Porque nós (não sei ainda quem é esse 'nós'; se é um traço cultural localizado, ou se é uma característica dos tempos atuais [tendo a pensar que é localizado; Salvador? mais extenso?]). Bem! O fato é que valorizamos a foto. Almejamos a boa aceitação. Queremos ser queridos. E, para isso, aja dedos! aja vaselina. Fugimos do embate porque confundimos divergência com confronto. Levamos diferenças para o campo pessoal. Somos extremamente magoáveis.
Vivemos, quase que o tempo todo, medindo nossas palavras e os nossos atos. Não estou fazendo ode à grosseria, à falta de gentileza. Mas nos preocupamos, muito, com o velho e chato "o que os outros vão pensar". Talvez menos sob o ponto de vista moral, mas simplesmente porque fazemos questão de que nos achem bacanas... E, sim, tendem a nos rechaçar se nossas ideias, posicionamentos e formas de nos colocar diante das coisas parecer 'pouco amorosa'.
Pode parecer ridículo, mas tenho pensado nisso porque estou viciada numa série de TV (Grey's Anatomy).
É só uma série de TV, onde situações e diálogos são meticulosamente construídos por uma equipe de roteiristas. Não é a vida real. Mas é construída por pessoas reais, que vivem e se relacionam na realidade. Por isso tendo a concluir que seja uma característica local.
Por ora, chega.
É só uma impressão.
Que pode ser, inclusive, uma característica absolutamente pessoal.
Posso estar, simplesmente, enxergando uma maneira que é somente minha.
Por ora chega.
Mas acho que encontrei um novo 'objeto de análise'.
E quem pode julgar a forma que cada um encontra para se divertir?
RÁ!
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