A nossa vida é um livro incrível, de uma escritora ovacionada por público e crítica, que escreve coisas cult que viram best seller.
É o cotidiano, com sua dramaturgia extraordinária, que fornece sempre as histórias mais dignas de serem compartilhadas.
Os escritores são estes seres mágicos, que criam realidades inteiras como se fossem saídas de suas cabeças, apenas porque entendem com mestria a dinâmica novelesca o que é ser alguém que vive neste mundo.
E de todas as coisas, de todos os dramas, de todos os orgasmos múltiplos, a que mais gostamos de falar/escrever/cantar/dançar, é aquela que vem do encontro de um universo particular com outro. Mas quando é profundo ao ponto de entender-se que ali há algo que foge às repetições. É quando se agiganta, se destaca, quando há uma elevação potente que move tudo em nós e à nossa volta. É esta coisa comumente chamada de amor, de paixão, de enamoramento. O amor move. Porque é algo dançando dentro e em torno da gente.
(((psiu... não elucubremos agora sobre as desditas próprias dos relacionamentos! agora não... agora é a hora da magia alienada do encantamento)))
- Não era hora de encontros de alma, Berenice... - fala minha razão, que não tem nenhum talento para perceber bons roteiros.
Responde a minha pulsão insana, que é ferozmente alimentada por intensidade e drama:
- Para que melhor potencial criativo?
Um brinde às paixões súbitas, nas horas impróprias!
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