Acordei de um pesadelo, vou contar pra passar o medo.
Eu tinha marcado com um amigo de assistirmos uma peça.
Eu ia no teatro buscar os convites.
Era um monólogo de Tereza Seiblitz (por que, subconsciente?).
Ela me via na bilheteria e ia ela mesma buscar. Me encontrava sentadinha num banco bucólico, à sombra de uma árvore. Na hora de passar os dois papeizinhos pra mim, ela alisava a minha mão - e eu safadamente correspondia. Aí a gente começava a papear e a flertar, e coisa e tal, e tudo muito bom, e ela tinha que ir pro camarim se arrumar, e na hora de se despedir me tacava um beijo. Beijão! Bom! Delícia! Só que de intenso, o beijo ia ficando assustador, porque ela machucava a minha boca e cravava as unhas (de uma maneira ruim...) nas minhas costas. Quando eu conseguia me desvencilhar, eu estava em pânico! P â n i c o. Eu nunca senti pânico na vida, sabe deus onde meu subconsciente foi achar tão bem a sensação dentro de mim, pra conseguir reproduzir com tanta intensidade.
Aí eu corria pelo Parque Lage (porque no sonho o Parque Lage dava em minha casa, que é em Copacabana... [quer dizer, o subs tá até introjetando os lugares da nova cidade, mas, como ele bem sabe fazer, mandando beijos pra coerência, né...]) e eu me batia com quem???? Com o meu amigo! E eu contava, quase chorando, o que havia acontecido. E então surge um ex-colega de faculdade, com quem eu não tenho mais contato. E ele, que tinha um jeito super peculiar de falar, meio lento meio irônico meio posudo, me dizia que já tinha assistido a peça, que a dita falava sobre hipnose. E então surge uma menina, que eu nunca vi na vida, mas que no sonho também era ex-colega. E ficavam os três confabulando sobre o meu destino.
O resultado era: Tereza Seiblitz (a cigana Dara, quem se lembra?) tinha me hipnotizado, e ela ia fazer eu sentir aquele pânico pelo tempo que tivesse vontade. Ela tinha total controle sobre mim, a menos que eu arranjasse alguém pra me desipnotizar. A questão era: alguém conhece alguém que trabalhe com isso?! Eu ia viver sob o jugo de Tereza pra sempre... Ela me torturando, sádica, me mantendo eternamente em desespero.
Agora que passou o mal estar (que eu acordei com taquicardia), a mensagem 'tá clara:
nunca flerte com atrizes.
Evoé.
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