quarta-feira

Eu conheci poucos, muito poucos, filhos de Ogum. Mas foram os homens mais gentis, e calmos, e doces e carinhosos que eu conheci na minha vida. O que sucedeu então a esta filha de Oyá? Paixão na certa. Era outra imagem que eu tinha... esperava que fossem mais bélicos (porque, sim, sou dessas que acreditam que arquétipos de orixás influenciam personalidades). Talvez sejam - mas vai ver sabem escolher bem as suas guerras.
Eu nunca parei pra ler as lendas de Ogum. Nunca sabia direito se era terça ou se era quinta o dia de vestir azul. Ogum nunca entrou nas minhas alegorias. Para ser bem exata, nunca lhe dirigi a palavra.
Mas creio que não seja ciumento.
E creio que agora eu deva aprender mais sobre ele.
Por algum motivo xs cariocas amam São Jorge (ai... o sincretismo... mas, ok, não é hora de discuti-lo). Porque eu, recém chegada, tateando ainda receosa e tímida as paredes da cidade, penso que me aproximar dele pode ser uma boa forma de ser bem recebida.
Afinal, filhos de Ogum sempre souberam como cuidar bem de mim.
OGUNHÊ!

Nenhum comentário: